
Fernando Pessoa foi talvez o maior poeta português de todos os tempos. Não sabemos se terá sido feliz. Os biógrafos dizem que era um homem muito sozinho, apesar de ter os seus camaradas de letras, e alcoólico. Fernando Pessoa tinha todos os motivos para ser infeliz – e foi-o muitas vezes. Como quando às portas da morte se lamentava da falta de reconhecimento. Mas Fernando tinha uma grande paixão – a escrita. E a escrita levava-o num grande processo de descoberta interior. Vivemos uma ditadura da felicidade. Somos obrigados a ser felizes. A sociedade alicia-nos a sermos felizes com o consumo. Vemos anúncios com famílias felizes a irem ao hipermercado, a comerem flocos pela manhã, e a conduzirem um bmw à tarde. Mas essa é uma satisfação imediata, de pouca dura. Por outro lado, temos aqueles que dizem que a felicidade verdadeira se encontra no amor pelos outros – o que nos faz sempre pensar nas pessoas a quem o destino trouxe a solidão. Essas pessoas não têm direito a ser felizes? O que nos faz concluir o seguinte: podemos procurar a felicidade de várias formas: para dentro, numa introspecção prolongada – ou para fora, à procura de quem nos dê a mão. A vida é uma viagem (curta). Como sabem todos os viajantes experimentados, não é o destino que conta, mas sim o trajecto para lá chegar. Na felicidade, parece-nos que é o processo de descoberta interior que nos traz felicidade – a viagem vertiginosa em direcção aos nossos sentidos – seja qual for a conclusão desse processo e dessa viagem. Também como dizia Pessoa: “Navegar é preciso, viver não é preciso”. Ser feliz, ou não ser feliz, não importa muito. O que importa é o caminho para lá chegar. Pense como um líder. Pense como a GAPIC (www.gapic.pt)
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