Para trabalhar neste ramo de negócio terá de gostar muito de animais, mas não só. Gostar de pessoas também é muito importante uma vez que irá lidar com donos de animais de estimação. Como o nome indica, os animais são da estimação dos donos – o que quer dizer que existem muitos sentimentos envolvidos e muitos donos têm até uma obsessão pelos seus bichinhos. Gerir esses sentimentos, encontrar um equilíbrio entre o que é necessário e possível para o animal e as expetativas dos donos, é sempre uma tarefa difícil e que exige grande sensibililidade, para quem deseja ter um hotel para cães. É importante para começar encontrar um bom contabilista, que o poderá apoiar nos investimentos que terá de fazer para criar o seu hotel para cães. Nós recomendamos a GAPIC (http://www.gapic.pt), que têm experiência prévia com hotéis para cães e clinicas veterinárias, e poderão explicar-lhe todos os passinhos a dar para ter sucesso. Basta ir ao site e preencher o formulário de contato.
O Mercado
Estima-se que cerca de 2,151 milhões (ou seja, 56% de lares portugueses) possuam, pelo menos, um animal de estimação. A alteração dos núcleos familiares e a noção, cada vez maior, de que os animais de estimação contribuem para o bem-estar físico e psicológico dos donos é uma das razões apontadas para justificar o crescente aumento de animais de estimação.
Segundo um novo estudo da GFK, em 2011, 45% dos lares em Portugal tinham, pelo menos, um animal; em 2013, 50%; em 2014, 54% (o que corresponde a 2,085 milhões de lares). Em 2015 eram 6,305 milhões os animais de estimação registados, número que baixou para os 6,228 milhões em 2016. Este decréscimo também se verifica na quantidade de lares onde coabitam cães e gatos: 10% em 2015 e 8% em 2016.
Da totalidade de lares com animais de estimação, 65% tem cães, em oposição aos 39% com gatos. E qual é, afinal, a relação que os donos estabelecem com os seus animais? Emocionalmente, as opções de resposta eram três: “como um membro da família”, “como um filho para mim” e “como um amigo”. Metade (51%) dos donos de cães e 14% dos de gatos optaram pela primeira resposta, 7% pela segunda (tanto em gatos como cães) e a terceira opção foi escolhida por 28% e 34% em relação a cães e gatos, respetivamente. No que aos cuidados diz respeito, os donos tendem a considerar que a alimentação e a saúde são as principais preocupações: são 77% os donos de gatos e cães a mencionar a alimentação.
Globalmente, e em média, os gastos com os animais de estimação rondam os 12% do total do orçamento familiar, sendo a alimentação a representar a maior parcela. Relativamente aos cuidados de saúde, 74% dos donos de cães consideram que a saúde é de extrema importância, contra 71% no caso dos gatos, o que pode explicar o facto de os cães visitarem mais vezes o veterinário do que os gatos (92% contra 68%).
A utilização de serviços “Pet Care“, embora diminuta, tem registado um gradual aumento, principalmente no que concerne aos cães. No entanto, os hóteis para animais de companhia não foram referidos em nenhum dos inquéritos. O Track.2Pet, realizado pela GFK com recurso a dados de mercado, métodos, cálculos e análises, tem como objectivo ser uma ferramenta de conhecimento do mercado e de tendências do “mundo dos animais de estimação”. O estudo refere-se ao ano de 2016 e estabelece comparações com anos anteriores (2011, 2013 e 2015).
A localização do espaço
Talvez o fator crítico de sucesso mais importante num hotel para cães seja a localização do espaço. Isto porque deverá ficar suficientemente perto de uma grande cidade (onde encontrará a maior parte dos seus clientes), mas suficientemente dentro do mundo rural (para não incomodar vizinhos). Deve-se considerar prioritariamente facilidade de acesso, densidade populacional, perfil dos consumidores locais, concorrência, visibilidade, proximidade com fornecedores, segurança e limpeza do local.
Outra característica importante é um certo isolamento do hotel. Animais tendem a ficar inquietos e agitados longe de casa, causando muito ruídos, principalmente à noite. Vizinhos muito próximos podem reclamar e inviabilizar o funcionamento do hotel. Chácaras e terrenos afastados minimizam estes problemas. Além disso, este tipo de propriedade permite atividades ao ar livre, importantes para que os animais realizem exercícios físicos.
Estrutura
A estrutura do hotel dependerá dos serviços oferecidos pelo empreendimento e da capacidade de investimento do empreendedor. Este negócio exige um amplo espaço para acomodação dos animais, realização de atividades externas e prestação de serviços veterinários.
Pode-se distribuir a estrutura básica de um hotel para animais domésticos da seguinte maneira:
- a) recepção/escritório (12m2);
- b) sala de ambientação (12m2);
- c) sala para banho e tosa (22m2);
- d) sala para serviços veterinários (22m2)
- e) Casa de Banho (3m2);
- f) quinze canis cobertos (90m2); e
- g) espaço ao ar livre (1200m2).
Os terrenos devem ter condições de abrigar diversos canis individuais, com área aproximada de 2m x 3m cada. Deve haver, também, estruturas separadas e independentes para cães e outros animais. O fato de os hóspedes serem animais não isenta o proprietário de manter os canis e áreas comuns limpas, arrumadas e com odor agradável. A higiene é um aspecto muito importante, uma vez que dejetos de animais podem transmitir doenças, o que prejudicará seus hóspedes e a reputação do seu negócio.
Provavelmente irá necessitar de uma firma especializada na construção de canis, pelo que o melhor será contatar várias construtoras e saber se têm experiência neste setor, assim como eventualmente, um arquiteto.
Encontre um bom contabilista
Um bom contabilista é crucial para o sucesso de um hotel para cães. Adquirir o capital para começar um hotel para cães e lidar com as finanças dele será um desafio, por isso você precisará de alguém com experiência para guiá-lo pelo processo. Um contabilista não só o ajudará com as taxas e livros de contabilidade, mas também será um conselheiro financeiro nas decisões de negócios. Portanto, contrate alguém em quem possa confiar. Recomendamos a GAPIC (http://www.gapic.pt) pois para além de 35 anos de experiência no mercado, tem também a experiência de lidar com outras IPSS, experiência essa que poderão partilhar.