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Como abrir uma casa de chá em Portugal

As casas de chá diferenciam-se de cafés e pastelarias por serem estabelecimentos de charme. Em estabelecimentos de charme a atenção ao detalhe é uma constante. Seja nas chávenas, nas toalhas, nos talheres, tudo terá de primar pela sofistificação e diferença.

Introdução
As casas de chá diferenciam-se de cafés e pastelarias por serem estabelecimentos de charme. Em estabelecimentos de charme a atenção ao detalhe é uma constante. Seja nas chávenas, nas toalhas, nos talheres, tudo terá de primar pela sofistificação e diferença. O ato de beber chá é um ritual e esse ritual deve ser exercido por todos os meios. Quem deseja abrir uma casa de chá deve ter por isso noções profundas de decoração de espaços, assim como ser o tipo de pessoa que consegue por ela própria transmitir classe a um determinado lugar. Importante desde o início é encontrar um bom contabilista que o ajude a planificar a sua estratégia e lhe responda às dúvidas que sempre surgem sobre legalização, licenciamento e financiamento só para citar algumas. Nós recomendamos a GAPIC (www.gapic.pt) que lhe presta esse serviço gratuitamente.

Fornecedores

Um dos fatores mais relevantes a considerar na abertura de uma casa de chá é o contrato que se estabelece com os fornecedores dos principais produtos vendidos no estabelecimento – desde o chá propriamente dito, aos produtos de pastelaria e padaria (se não forem produzidos internamente). Assim, é essencial avaliar previamente e de forma rigorosa a qualidade dos produtos que procura, assim como é crucial analisar e estabelecer criteriosamente as condições inerentes ao contrato – razão pela qual é mais do que aconselhável realizar um estudo de mercado cuidado que envolva varias marcas de fornecimento e as respetivas ofertas. A maior parte dos cafés preocupa-se com os preços e pouco com a qualidade. Ao apostar na qualidade, a casa de chá estará a diferenciar-se à partida e já vimos como isso é importante no posicionamento do seu negócio.
Localização

Para um negócio de casa de chá é de inegável importância que a escolha da localização recaia sobre uma área idealmente movimentada, com visibilidade e que, ao mesmo tempo, tenha um valor de arrendamento competitivo e acessível. Uma localização perto de empresas, escritórios, escolas, feiras e grandes zonas residenciais é sempre recomendada.

Licenciamento

Todo o setor da restauração e bebidas é abrangido pelo Licenciamento Zero – regime simplificado de instalação e funcionamento. Assim, são eliminadas as licenças, autorizações, vistorias e outras permissões necessárias à abertura e ao funcionamento de diversos negócios, incluindo os da restauração. Com o licenciamento Zero, existe apenas a obrigação de comunicar, através do Balcão do Empreendedor, a abertura ou modificação do seu negócio declarando o comprometimento com a legislação em vigor.

Legislação
– Decreto-Lei n.º 234/2007 de 19 de junho: regime jurídico da instalação e funcionamento dos estabelecimentos de restauração ou de bebida;
– Decreto Regulamentar n.º 20/2008 de 27 de novembro: requisitos mínimos de estrutura e funcionamento dos restaurantes e similares;
– Decreto-Lei n.º 67/98, de 18 de março: define todas as questões relacionadas com a higiene e segurança alimentar.
– Lei nº 37/2007, de 14 de agosto: se pretende vender tabaco no seu espaço;
– Lei n.º 60/2007 de 4 de setembro: se o espaço necessitar de obras de construção ou modificação.
Para mais informações contate a gapic através do website http://www.gapic.pt

CAE

A CAE (Classificação da Atividade Económica) relativa aos estabelecimentos em questão são o 56301 (Cafés) e 56303 (Pastelarias e Casas de Chá).

Recursos humanos

Gerente (se necessário)
Equipa de Limpeza
Cozinheira (se necessário)
Empregados (balcão e mesa)

Despesas de Investimento
– Imóvel / Obras de remodelação do espaço (caso necessário);
– Equipamento básico (balcão, expositores, zona de mesas e cadeiras, zona de esplanada etc);
– Equipamento técnico (máquina de café, máquina de lavar-loiça, torradeira, tostadeira, etc)
– Equipamento de Cozinha (forno, fogão, etc);
– Decoração do espaço;
– Sistema de Climatização;
– Sistema de som e imagem;
– Licenças;
– Equipamento informático;
– Software;
– Encargos com a constituição da empresa;
– Outros custos (é muito importante haver uma rubrica para gastos não previstos).

Custos Fixos

– Fornecedores (chá, café, pastelaria, padaria, etc);
– Salários;
– Renda;
– Pagamento de empréstimo (se for o caso);
– Consumíveis (água, luz, internet, telefone, gás, televisão);
– Limpeza;
– Contabilidade;
– Seguros;
– Higiene e Segurança no Trabalho & Higiene e Segurança Alimentar;
– Marketing, Promoção e Publicidade;
– Manutenção de equipamentos.

Encontre um bom contabilista.
Um bom contabilista é crucial para o sucesso de uma pequena empresa. Adquirir o capital para começar um negócio e lidar com as finanças dele será um desafio, por isso você precisará de alguém com experiência para guiá-lo pelo processo. Um contabilista não só o ajudará com as taxas e livros de contabilidade, mas também será um conselheiro financeiro nas decisões de negócios. Portanto, contrate alguém em quem possa confiar. Recomendamos a GAPIC (http://www.gapic.pt) pois para além de 35 anos de experiência no mercado, tem também a experiência de lidar com casas de chá.

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