O mundo está cheio de mal-entendidos. Prova disso, é que muita gente não deveria ter nascido.
Agora fora de brincadeiras, comunicar não é fácil. Se fosse fácil comunicar não haveriam guerras, e discussões. (Toda a guerra nasce de um mal-entendido). Se fosse fácil de comunicar, seria possível chegar a um estado de equilíbrio entre as partes. Na verdade, a palavra é uma diplomacia. Se só grunhíssemos como os animais viveríamos num estado de guerra constante. Viveríamos em função do prazer imediato, e da lei do mais forte. Mataríamos por um pedaço de pão. Mas falamos, e conversamos, e cooperamos. Graças à palavra. Que nos permite cooperar em larga escala uns com os outros, para além do sítio onde nascemos. Que nos permite criar riqueza. Mas, tal como os sapatos, nem todas as palavras servem a toda a gente. Escolher bem as palavras, antes de as dizer, é um caminho para a paz. É um esforço de economia dizer apenas aquilo que o outro tem capacidade de ouvir. É um esforço de empatia e de universalidade. É jogar no rio (ou no mar) apenas o que o peixe pode comer. Ditas as palavras, é no silêncio que nos entendemos. Pense como um líder. Pense como a GAPIC (www.gapic.pt)
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