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Como abrir uma agência funerária

Toda a gente vai precisar pelo menos uma vez na vida dos serviços de uma agência funerária. É a lei da vida e não há como escapar. Mas se para a família e amigos do falecido o momento é dor, para uma agência funerária é um momento de negócio. Mas um negócio de caraterísticas muito especiais.

Antes de começar

Começar um negócio tem aspetos semelhantes em todas as áreas de atividade. Um dos aspetos a considerar é a escolha de um contabilista certificado.Nós recomendamos a GAPIC (http://www.gapic.pt) pode fazer muito por si nos primeiros tempos, nomeadamente explicando-lhe todos os passos a dar para formalizar o seu negócio, assim como dando conselhos importantes a nível de estratégia e financiamento, e abrindo muitas portas.

Requisitos Básicos

Lidar com a família enlutada requer muita sensibilidade e tato. Por tudo isto, foi regulado por lei que todas as agências funerárias devem ter um responsável técnico certificado. Um dos melhores locais para tirar este curso é na sede da Associação Nacional de Empresas Lutuosas.

Aulas de anatomia, medicina legal, prevenção de risco, higiene e saúde no trabalho são outras vertentes dos cursos, que terá aulas teóricas na sede da ANEL e aulas práticas no Instituto de Medicina Legal e Instituto Nacional de Soldadura (aulas de soldadura de urnas).

Além da formação dos agentes no contacto com os clientes, os cursos ensinam também técnicas de gestão das agências. Se realmente pretende seguir o rumo de abrir a sua agência funerária, este é o caminho a seguir. Ao ser técnico certificado reune uma série de habilitações que lhe permite ser autónomo, para além de o colocar em contato com profissionais experientes nesta área.

Mercado

Existem mais de mil agências funerárias em Portugal, mas apenas uma multinacional (a Servilusa). Este é um sector marcado por empresas familiares, micro-empresas que têm em média três funcionários.

Cada vez mais existe o fenómeno dos funerais low-cost. Em média, um funeral low cost custa entre 500 a 700 euros, valor que oscila em função do facto de haver cerimónia religiosa ou não. O preço é cerca de um quinto mais barato do que a média gasta nos funerais tradicionais, que rondam os 2.500 euros. As diferenças passam pelo nível dos carros utilizados e há serviços que não estão contemplados: «Deixa de haver mini bus para transportar a família ou o catering para servir na capela. No entanto, os serviços mínimos de dignidade e o cuidado humano estão assegurados», refere Paulo Carreira, sublinhando que nunca faltam flores na cerimónia nem os quatro operadores para transportarem a urna.

Mercado – Mortalidade em Portugal

Do total das mortes registadas, 84,9% das vítimas tinham 65 e mais anos

A mortalidade em Portugal aumentou 3,5% em 2015, face a 2014, tendo a maioria dos óbitos ocorrido em idades avançadas e nos meses de inverno, segundo as Estatísticas Vitais do INE.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística, foram registados, o ano passado, 108.511 óbitos, mais 3.668 face ao ano anterior (104.843). Da totalidade de óbitos registados em 2015, 54.158 eram mulheres e 54.353 homens.

Do total das mortes registadas em 2015, 84,9% das vítimas tinham 65 e mais anos, adiantam os dados do INE, precisando que destes, mais de metade (57,7%) tinham 80 e mais anos.

Os dados mostram que o número de mortes de pessoas com idades entre os zero e os 39 anos tem vindo a diminuir nos últimos cinco anos, representando 1,7% do total de mortes em 2015 (1,9%% em 2014 e 2,7% em 2010). As estatísticas do INE referem que “o número de óbitos mostra um padrão sazonal, apresentando regra geral valores mais elevados nos meses de inverno e atenuando-se na primavera e verão”.

Em 2015, o mês de janeiro foi aquele em que se observou o maior número de óbitos, seguido de fevereiro, referem os dados baseados na informação registada nas Conservatórias do Registo Civil até março de 2016. Dos valores registados de nados-vivos e óbitos em 2015 resulta um saldo natural de -23.011, acentuando-se face ao verificado em 2014 (-22.423), mantendo-se assim, pelo sétimo ano consecutivo, um saldo natural negativo em Portugal.

O dia-a-dia de uma agência funerária

Nas empresas mais pequenas, os funcionários desempenham vários papéis. O escriturário pode ser também motorista. No entanto, nos últimos anos tem-se assistido ao aparecimento de novos empresários “que querem mudar a mentalidade” e apostar na formação.

A preparação do cadáver, que até 2005 era um bocadinho rudimentar, é uma das grandes preocupações destes profissionais. Preparar um cadáver não é só vesti-lo. Existe todo um trabalho que pode demorar entre 20 minutos e duas horas: é preciso maquilhar, lavar, preparar o corpo. Desde 2005 que se pratica uma nova técnica: a tanotopraxia.

Com esta técnica, que se assemelha ao embalsamamento, o cadáver adquire uma aparência calma e serena, semelhante à existente em vida. No entanto, ainda existem pessoas que não têm formação e pensam que basta pôr um bocado de maquilhagem.

A apresentação do cadáver à família é um momento muito importante em todo o processo de luto e, do ponto de vista psicológico, a restituição do aspecto natural da pessoa falecida ajuda a atenuar a dor dos familiares.

Não se pode falar com uma pessoa que acaba de perder um ente querido da mesma forma como se serve um café. Mas ainda há pessoas que, inconscientemente, têm comportamentos que não são os mais correctos.

Legislação

Decreto-Lei n.º 109/2010

Decreto Lei nº 13/2011

Decreto Lei nº 13/2013

Decreto Lei nº 4/2014

Decreto Lei nº 10/2015

Decreto Lei nº 17/2015

Portaria 16 – A 2015

Encontre um bom contabilista.
Um bom contabilista é crucial para o sucesso de uma pequena empresa. Adquirir o capital para começar um negócio e lidar com as finanças dele será um desafio, por isso você precisará de alguém com experiência para guiá-lo pelo processo. Um contabilista não só o ajudará com as taxas e livros de contabilidade, mas também será um conselheiro financeiro nas decisões de negócios. Portanto, contrate alguém em quem possa confiar. Recomendamos a GAPIC (http://www.gapic.pt) pois para além de 35 anos de experiência no mercado, tem também a experiência de lidar com agências funerárias.

2 comentários

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