INTRODUÇÃO
O termo “Food Truck” e a forma como os alimentos são comercializados nesta modalidade foi importado dos Estados Unidos. A história do Food Truck começa há muito tempo atrás, por volta de 1860. Segundo referências, em 1866, no Texas, USA, Charles Goodnight já transportava alimentos e utensílios, em um caminhão militar adaptado, para servir refeições a tocadores de rebanho que viajavam por milhas para manejar o gado.
Com o passar dos anos, outras alternativas para servir alimentos de forma itinerante foram desenvolvidas. Roullotes de churros, pipocas e cachorros quentes, operados por ambulantes em regiões de grande movimento de pessoas são hoje parte da paisagem urbana.
Embora o comércio ambulante de comida de rua não seja um conceito novo, a modalidade “Food Truck”, como é conhecida atualmente, traz uma série de inovações para este mercado.
O estigma de comida barata, de baixa qualidade oferecida pelos Food Trucks começou a mudar na primeira década deste século, principalmente a partir da crise económica de 2008 nos Estados Unidos.
A crise enfrentada por americanos e europeus levou muitos restaurantes a fecharem suas portas. Sem opção, alguns chefs investiram na velha modalidade de fazer comida na rua, agregando valor e oferecendo pratos requintados, de alta gastronomia, a um custo menor que praticado em um restaurante.
O mercado aceitou bem a ideia e logo grandes filas eram vistas ao redor dos Food Trucks na cidade de Nova York. Este boom atraiu a atenção de empreendedores ao redor do mundo e o conceito se espalhou tanto pela necessidade de vencer a crise, como pela oportunidade de negócio. Hoje, Food Trucks são encontrados nos principais centros urbanos, como Londres, Paris, Berlim e Tóquio, servindo comida étnica, local e gourmet, de qualidade, a um custo acessível.
O MODELO DE NEGÓCIO
Se você tivesse pensado em food trucks (roullotes de comida) há 15 anos atrás é provável que encontrasse facilmente um nicho de mercado, ou seja, um espaço comercial que pudesse ocupar de forma diferente de todos os outros, oferecendo comida de uma forma diferente. Era o que aconteceria se ninguém tivesse pensado (por exemplo) em comida mexicana e você fosse o primeiro a oferecê-la numa roullote de comida.
Essa tarefa de se diferenciar tornou-se muito mais complicada hoje em dia. Mas ainda é possível com um pouco de imaginação. O objetivo é que você se torne uma referência na sua área!
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LEGISLAÇÃO
O Decreto-Lei nº 122/79, de 08 de maio regulamenta a venda ambulante – além deste, não havendo ainda uma fonte de legislação específica, o grosso da mesma é baseado naquela aplicada aos restaurantes e similares.
Em primeiro lugar, o Decreto-Lei n.º 234/2007 de 19 de junho é absolutamente crucial, já que dispõe o regime jurídico da instalação e funcionamento dos estabelecimentos de restauração ou de bebida.
Os requisitos mínimos de estrutura e funcionamento dos restaurantes (e similares) estão dispostos no Decreto Regulamentar n.º 20/2008 de 27 de novembro. Por outro lado, o Decreto-Lei n.º 67/98, de 18 de março define todas as questões relacionadas com a higiene e segurança alimentar.
RECURSOS HUMANOS
A composição da equipa irá depender da estrutura, do volume de atendimento e dos produtos que são vendidos no Food Truck. No entanto, recomenda-se a presença mínima de pelo menos duas pessoas em qualquer dos casos – um cozinheiro e um responsável pelo atendimento. Se existir uma área externa (ex: esplanada) recomenda-se fortemente um fortalecimento da equipa com terceiros ou quartos elementos.
– Veículo/Adaptação de veículo;
– Forno, fogão, fritadeira, chapa, microondas, (se necessário);
– Frigorífico;
– Equipamento básico para servir (copos, talheres, embalagens, guardanapos);
– Licenças;
– Seguros;
– Equipamento informático;
– Software;
– Encargos com a constituição da empresa;
– Contratação da equipa;
– Outros custos (é muito importante haver uma rubrica para gastos não previstos).
CUSTOS FIXOS
– Salários;
– Renda;
– Pagamento de empréstimo (se for o caso);
– Consumíveis (água, internet, telefone, gás, televisão, combustível);
– Limpeza;
– Contabilidade;
– Seguros;
– Higiene e Segurança no Trabalho & Higiene e Segurança Alimentar;
– Manutenção e reposição de equipamentos.
CONCLUSÃO
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Bacana….
tenho um restaurante na italia e agora quero investir em um food trucks em lisboa…sei que e um otimo negorcio…porem so funciona em paises menos burocraticos..vou consultar o gapic. obrigado
Muito obrigada gostei muito.